A terceirização da manutenção é um tema que costuma gerar opiniões divergentes.
Para alguns, é sinônimo de economia e foco no core-Business. Para outros, traz riscos, perda de controle e queda na qualidade. Mas, afinal, o que é mito e o que é verdade nesse modelo de gestão?
Neste artigo, vamos esclarecer os principais pontos, mostrar exemplos práticos e ajudar você a tomar decisões mais estratégicas para sua empresa.
Trata-se da contratação de uma empresa especializada para executar atividades de manutenção em vez de contar com uma equipe própria. Dessa forma, essa empresa terceirizada pode ser responsável por manutenções corretivas, preventivas, preditivas ou até mesmo por toda a gestão da manutenção, incluindo sistemas, indicadores e relatórios técnicos.
Quando bem implementada, a terceirização pode trazer ganhos reais para o negócio. É possível, por exemplo, contar com mão de obra altamente especializada sem precisar realizar grandes investimentos em capacitação interna. Além disso, empresas terceirizadas costumam operar com metas de desempenho, estimulando a entrega de resultados e a melhoria contínua. Outro ponto positivo é a flexibilidade: o contrato ajustado-se segundo a demanda de produção ou a complexidade dos serviços.
Um dos principais equívocos é acreditar que terceirizar significa perder o controle da manutenção. Na verdade, o sucesso depende da forma como o contrato é estruturado e dos indicadores que serão monitorados.
Outro mito é imaginar que sempre haverá redução de custos. Dependendo do escopo e do nível de serviço exigido, o investimento pode até aumentar, mas com retorno garantido em confiabilidade e disponibilidade dos ativos.
Também é errado pensar que toda terceirização gera perda de qualidade. Com a escolha certa do fornecedor e acompanhamento de desempenho, é possível alcançar um padrão técnico até superior ao de uma equipe interna.
A terceirização da manutenção faz mais sentido quando a empresa quer focar na sua atividade principal, deixando assim, as operações de apoio nas mãos de especialistas.
Também é recomendada em situações em que há rotatividade alta, dificuldade de retenção de técnicos ou necessidade de acesso a tecnologias e metodologias mais avançadas. Por outro lado, manter uma equipe própria pode ser vantajoso quando o conhecimento técnico específico do processo produtivo é estratégico ou quando há forte cultura de manutenção interna consolidada.
A terceirização da manutenção não é uma solução mágica, mas pode ser extremamente vantajosa se bem planejada, contratada e monitorada. Mais do que mitos ou verdades, o importante é avaliar o contexto da empresa, os objetivos do negócio e a maturidade da gestão da manutenção.
Com critérios claros e indicadores bem definidos, terceirizar pode significar menos paradas de máquinas, mais produtividade, e foco voltado para o que realmente importa.
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